terça-feira, 13 de setembro de 2011

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'Quem, quem sou eu para entristecer? Diante de minha família e sorte. Diante de meus amigos e minha casa. Quem, quem sou eu para me sentir sem vida? Quem sou eu para me sentir esgotada? Diante de minha saúde e meu dinheiro. E onde, aonde eu vou para me sentir bem? Por que eu ainda procuro externamente? Quando está claro que isso não funcionará. É minha virtude continuar quando não sou capaz? E é meu trabalho ser extraordinariamente preocupada com os outros? Minha generosidade me desabilitou por esse meu senso de tarefa a oferecer! E por que, por que eu me sinto tão ingrata? Eu que estou muito além de apenas sobreviver,
eu que vejo a vida como uma ostra. E como, como ouso descansar em minha glória? Como ouso ignorar uma mão estendida? Como ouso ignorar os países de terceiro mundo?'


Quem sou eu para entristecer?

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